Estava sentada no ponto de ônibus daquele lugar que a muito não ia, com um certo gosto de tristeza e melancolia. Esperava por algo, por alguém, por algum acontecimento que a levasse direto pra casa. Já passava de meia noite, pai e mãe me esperavam em casa sem ter notícias a horas. Aliás, apesar da presença diária já não tinham notícias minhas a tempos.
Mas hoje, acordei farta. Farta de me esforçar, farta de me empenhar. Farta de tudo aquilo que não fazia sentido. E do que fazia também. Então, saí de casa e peguei um ônibus pro lugar mais perto da minha infância, onde foram vividos longos tempos felizes, sentei em um ponto de ônibus abandonado em frente a um velho parquinho, e voltem alguns anos no tempo só pra ver o brilho nos olhos que eu havia deixado pra trás. Foi bom. E garanto, a quem quiser e a mim mesma que quando os ventos frios pararem de soprar, eu voltarei, mais quente do que nunca.
Mas hoje, acordei farta. Farta de me esforçar, farta de me empenhar. Farta de tudo aquilo que não fazia sentido. E do que fazia também. Então, saí de casa e peguei um ônibus pro lugar mais perto da minha infância, onde foram vividos longos tempos felizes, sentei em um ponto de ônibus abandonado em frente a um velho parquinho, e voltem alguns anos no tempo só pra ver o brilho nos olhos que eu havia deixado pra trás. Foi bom. E garanto, a quem quiser e a mim mesma que quando os ventos frios pararem de soprar, eu voltarei, mais quente do que nunca.