Não faço promessas
Promessas prendem e culpam
Não vejo alegria nessas
Que na consciência lhe esmurram
Não faço promessas
Afinal não há promessa sensata
É um jogo de incerteza certa
Pra quem joga e não tem retorno
Não faço promessas
Mas as cumpro
E são essas
Que me fazem mais puro
E de todas as que cumpro
Não ignoro mas me culpo
Pois sem prometer eu prometo
Sem querer, eu quero
Sem amar, eu amo.
(Bruno Pajtak)
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